Quando chegaram os primeiros habitantes da povoação do Altinho, puderam contemplar uma bonita floresta, cortada pelo Rio Una e os riachos Cabeleira e Taquara. Na região dos brejos a rica e exuberante Mata Atlântica, com inúmeras nascentes de água cristalina da melhor qualidade. Em outros pontos existia a caatinga de mata fechada, terra fértil, propícia à agricultura e a agropecuária. Em todas as estações do ano, um clima bom e saudável. Na Pedra do Letreiro a pintura rupestre, um marco importante na história da região com mais de dois mil anos.
Por muito tempo no município de Altinho, predominou o desrespeito para com o ser humano, o descaso para com a história, a cultura e as tradições. A história deixava de ser patrimônio público, para ser utilizada como propriedade privada, conhecida por poucos, desvirtuada na sua essência por falta de pesquisa e preservação. A questão ambiental era um constante apelo à sã consciência.
A certo momento, um grupo de pessoas percebeu que no município existia muitas entidades representativas dos vários segmentos, porém ainda não tinha uma organização que congregasse e estimulasse a participação ativa do cidadão e da cidadã no destino do seu povo. Foi quando surgiu à idéia de criar uma entidade para proteger e defender o cidadão, a cidadã, a história, a cultura, as instituições e o meio ambiente.
Depois de muita conversa e contatos, saiu o convite para o I ENCONTRO DA CIDADANIA, marcado para o dia 12 de março de 2005, onde compareceram 45 pessoas. Foram políticos, professores, estudantes, o Vigário da Paróquia, Secretários do Governo Municipal, um casal de promotores representantes do Ministério Público, o Prefeito, e outras profissionais. Um público bem representativo dos vários segmentos.